terça-feira, 14 de outubro de 2008

Burrice é foda!

Sensibilizados pelo medo da aplicação da famosa Lei Seca, eu e minha namorada resolvemos voltar para casa, depois de uma festa open bar de táxi. Uma boa oportunidade para eu ver como os nossos taxistas de Floripa estão trabalhando:
PÉSSIMAMENTE!


Olha, a última vez que eu andei de táxi tinha sido em São Paulo. Fiquei 2 dias lá e devo ter pegado uns 8 taxistas diferentes, sem brincadeira. Lembro-me de apenas 1 que não foi simpático, mas que me levou ao destino com total segurança.Gosto muito de andar de táxi também em Porto Alegre. O taxista sempre tem um bom assunto quando eu inicio qualquer papo-furado, geralmente é cordial e trata bem o seu passageiro. Nessas duas cidades, assim como em todas as outras capitais do Brasil que eu conheço, os táxis ficam rodando pela cidade e seu preço não é caro. Porto Alegre mesmo, quem conhece sabe do que eu estou falando. Tu andas uma distância tipo do dos Shoppings Iguatemi ao Beira Mar e não gasta mais que 10 reais.




No centrão de São Paulo há táxis circulando o tempo todo, estimulando quem vai no centro a não utilizar seu carro, o que gera uma série de benefícios para a cidade.
Aqui em Floripa os taxistas ficam batendo papo nos pontos de táxis, e cobram caríssimo pelo serviço, comparando com outras capitais que conheço.


Voltando à minha corrida: Quando falei iríamos para a "rua tal", o taxista me resmungou alguma coisa que eu imaginei ser um "ok!". Entrou na beira-mar sacolejando o carro toda hora que trocava de pista bruscamente. O sinal na nossa frente já estava fechado e ele acelerava o carro, burramente. Claro, com uma freada brusca, parava o carro pra não furar o sinal e levar multa. Nós, no banco de trás começando a ficar enjoados. Foi assim da Ponte Hercílio Luz até a Polícia Federal, onde o animal colocou 140km/h num Siena que só faltava berrar pro motorista parar, pelo amor de Deus! Entrou no elevado do CIC quase de lado, se arriscando sem motivo (as pistas estavam completamente vazias e niguém tinha pressa). Assim foi até chegarmos no destino. Um pouco antes, tentei comentar alguma coisa sobre a música do Nós na Aldeia que tocava no rádio. Recebi outro resmungo que eu adivinhei ser algo que quis dizer que ele gostou, porque aumentou o volume. Ao percorrermos 8kms, o filho da puta me cobrou 21 reais.


Não é possível que essa raça de taxistas seja tão ignorante! Quem é que gosta de pagar caro, ser mau-tratado e ficar agoniado a viagem inteira? Óbvio que ninguém anda de táxi em Floripa por causa dessas coisas. Um taxista tem que fazer o passageiro se sentir confortável, confiante na condução que ele oferece. Tratar com respeito, conversar quando solicitado. Ficar quieto quando necessário.


Po, abaixem o preço que existem pessoas que se deslocam da Trindade e região até o centro, gastam combustível e poluem, procurando vaga, pagam caro no estacionamento, se estressam, engarrafam tudo... que certamente usariam o serviço de táxi, principalmente se tratadas bem, grosseria ninguém aguenta. Me parece muito óbvio isso.

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