Logo depois, a fiscalização afrouxou e tudo voltou como era antes, inclusive as mortes e os acidentes. Bem como a nossa negligência em dirigir depois de ter bebido.
Falácias do tipo "não há outra opção a não ser o próprio carro" são comuns. Os táxis podem ser caros, mas quem tem dinheiro para gastar mais de cinquenta reais em bebida também deve ter para pagá-lo, ou ainda, em uma possibilidade mais econômica, revezar a tarefa incômoda de não beber, entre um grupo de amigos. Realmente o preço, em minha opinião é a perda da comodidade e da conveniência.
Não é fácil, não estamos acostumados com este comportamento de não beber para dirigir ou vice-versa. Uma mudança na cultura das pessoas, entretanto, há de ser feita. Se todos parassem de beber e dirigir, eu também pararia e você também, garanto. Como ninguém se mexe primeiro para mudar, me parece que a saída é mesmo o retorno do policiamento, fiscalização pesada e punições severas para definitivamente nós nos comovermos e nos convencermos de que devemos mudar.
2 comentários:
muito bom hein cara
Na minha opinião, a única forma de mudar a forma de pensar e agir das pessoas quanto a esse assunto é mantendo uma fiscalização rigorosa.
No Brasil (na verdade no mundo todo) são pouquíssimos os que mudam seus hábitos graças a campanhas publicitárias ou estatísticas (por melhores que sejam).
Infelizmente, as pessoas já se acostumaram a dirigir bêbadas.
Eu ainda estou começando a dirigir, mas também tenho uma parecla de culpa por não evitar caronas com amigos embriagados (a não ser em casos extremos).
E acredito que a lei anti-fumo, que está em vigor em São Paulo e tende a se espalhar por outros estados (que apesar de um pouco exagerada é muito benéfica também) terá o mesmo destino.
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